Vamos conversar sobre esses assuntos
Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem.
Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos. No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos.
Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
Pastores têm dons e talentos, lobos têm cargos e títulos.
Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).
Quando Recebemos a missão divina de pastorear como uma espada de dois gumes cresce sobre nosso coração dois sentimentos intensos. O primeiro é a alegria de ser Chamado por Deus para uma nobre missão, e o Segundo é a certeza de que somos incapazes de exercer essa tarefa.
Por isso essa tarefa vem de forma peculiar e diferente de qualquer outra responsabildiade terena.
Não é Feita na força do nossos braço. Essa função é feita na dependencia do Espirito Santo, o mesmo Espirito que nos comissiona para a função é o Espirito que capacita-nos para a obra. A missão só é eficaz se for feita da forma que o Espirito deseja, podemos ser habeis em conversar com o povo e termos destreza em administrar problemas, mas seremos extremamente ineficazes se não andarmos na direção do sopro do Espirito. Faremos da Igreja de Jesus um grupo de amigos, ou um clube de falsidade, onde a santidade será apenas uma arte de esconder os nossos pecados. se não andarmos segundo a vontade e o direcionamento de Deus para nós!
Sucesso para o nosso Senhor é diferente do que chamamos de sucesso para esse mundo. Sucesso para Deus é vidas restauradas e o Reino de Deus sendo anunciado, sucesso para o mundo é Crescimento numerico e rentabilidade financeira. não é possivel medir o sucesso de uma obra impulsionada pelo Espirito, com as ferramentas que o mundo oferece. É possivel que o que o mundo chama de sucesso, para o Reino de Deus é fracasso.
O importante é a caminhada. isso que aprendemos no livro do David Hansen, é a caminhada que ensina o discipulo. Não entramos prontos, nem precisamos de experiencias para amadurecer. Precisamos andar com Cristo, é essa a função do pastor. Andar com Cristo, função essa que dia a dia fica mais dificil. Pois queremos substituir a Cristo por nossas experiencias, queremos substituir a Cristo por nossos conhecimentos teologicos, queremos substituir a Cristo por nosso senso de sucesso e desejos de aceitação.
Tome cuidado para que não venhamos nos posicionar de forma correta quando for tarde demais….
Um dia o povo começou a clamar a Deus para que providenciasse um rei.
Depois de muitas advertências para aquele povo, o próprio Deus separa um homem para ser o primeiro rei de Israel.
Seu nome é Saul que no capitulo nove de 1º Samuel, vê Deus preparando uma situação e o separando para ser rei sobre o povo, no capitulo dez, o mesmo Deus que separou, ungiu a Saul dando a ele legalidade e autoridade espiritual para ser o rei de Israel, no mesmo capitulo o povo decide por bem que Saul seja levantado como rei…
Esta ai um ministério que tinha tudo para dar certo, Saul não somente parecia, mais era ele mesmo a resposta da oração do povo, era ele mesmo o ungido de Deus e aceito pelo povo, os primeiros passos e as primeiras guerras de Saul são historias de grandes vitorias e de um rei que caiu na graça do povo.
Mas no capítulo treze do 1º Samuel, o profeta Samuel tem um recado de Deus dizendo que o seu ministério seria rejeitado a partir daquele momento e que Deus já escolherá outro para colocar no seu lugar.
Essa historia é uma das que me assustam… Deus um dia chamou, mais o que foi chamado um dia foi rejeitado.
A continuação da historia fica cada vez mais intrigante, porque no capitulo 14 de 1º Samuel no verso 35 a bíblia diz que Saul ergue um altar para Deus, e essa é a primeira vez que Saul faz isso.
Aplicação pessoal
Podemos ser separados por Deus para uma grande obra, mas mesmo assim falhar;
Podemos até ser resposta de oração e em um determinado tempo sermos a provisão de Deus para algum lugar, alguma pessoa ou alguma causa. Mas para que possamos continuar temos que andar conforme a vontade de Deus;
Mesmo que tenhamos vitorias nas batalhas do dia a dia, mesmo isso não significa que estamos na vontade de Deus.
Saul demorou muito para levantar o seu primeiro altar a Deus, e quando o fez já era tarde demais, será que há áreas de nossas vidas que estamos demorando a levantar um altar para Deus?
Deus nos escolheu, mas precisamos manter-nos firmes e fieis para não sermos substituídos.
Queremos cumprir o nosso chamado cabalmente, para que não venhamos ser substituídos.
O Deus de Abraão gerou um povo, que através de Moises cumpriu a promessa de tornar a herança de Abraão uma grande nação.
Ao sair da escravidão do Egito pela forte mão de Deus! O povo de Israel se encontra no deserto rumo a terra prometida, mas para que o povo entrasse pleno na terra era necessário que Deus lhe dessa uma ferramenta para manter a sua libertação viva. E caso não utilizassem essa ferramenta, certamente seriam escravos novamente num futuro próximo!
Essa ferramenta é Lei de Deus
Deus dá a sua lei que é Santa, e divide essa lei que esta sintetizada nos 10 mandamento em:
Leis cerimoniais
Leis morais
Leis civis
A ordenança das leis de Deus é importante para que o povo saiba que qualquer quebra dessa lei acarretará dois prejuízos imensuráveis, o primeiro o comprometimento da sua liberdade, e o segundo desobediência (pecado) contra Deus.
O que me chama a atenção é, por que Deus, que cuida das coisas espirituais está preocupados com leis civís? Será que essas leis são meramente para auxiliar a multidão a se organizar como povo? Ou será que a lei de Deus que é Santa aponta para um Deus que exige santidade em todas as regiões de atuação humana (não somente no seu espírito ou no seu coração).
As leis civís apontam também para o caráter de Deus, e para a sua santidade, ao cumprir as leis civís, sobre obedecer a autoridades, pagar impostos, honrar compromissos contratuais, etc… glorifica a Deus, de forma que não da para glorificar a Deus sem o cumprimento cabal da lei civil em seus contratos e suas regulações
Questões de Família: Regula o casamento, poder paternal e outras relações familiares.
Propriedade: Define os direitos e obrigações relacionados à posse e propriedade de bens.
Contratos: Estabelece regras para acordos e obrigações contratuais.
Responsabilidades Civis: Trata das responsabilidades por danos causados a terceiros.
Devemos glorificar a Deus de forma individual, mas de forma comunitária também e a forma de viver harmoniosamente em comunidade é viver debaixo da lei civil. Hoje num mundo individualista vinculamos pouco a nossa vida de devoção a Deus com o cumprimento das leis civis, colocando a Deus apenas na sua “parte que é de direito”, colocando Deus apenas para cuidar das questões “espirituais” e questões do coração humano, deixando de lado os acordos, contratos e danos que causamos aos outros.
Assim como Deus convida aquela recente nação a viver uma vida civil que Glorifica a Deus, Deus também nos convida a esse modo de viver. O espírito da LEI ainda permanece vivo e sendo soprado pelo Espirito de Deus, esse Deus que não é um Deus departamentalizado, mas é o Deus do todo, e que não nos olha por partes, mas olha-nos por completo e que a nossa vida reflita a Deus por completo.